Engraçado o mistério que existe quando o "amor" acaba.Engraçado a forma que agimos com o FIM.
A gente simplesmente deixa de amar, diminui a intensidade só pra não sentir dor.
A gente fica colocando defeitos, arranjando justificativas, tentando provar que ele, o AMOR, nunca existiu...e aos poucos a gente permite que ele se vá, que ele escape, quem sabe até desapareça.
Alguns esperam pouco do amor, nada que mexa muito com a gente, nada que nos desmanche, nos deixe sem ação que abale as estruturas. Outros sonham com um amor que fique perto, mas que não apareça, não influencie, que esteja disponível pra quando se deseja e que acabe quando não se quer mais. Alguns sem justificativas forçam um fim, outros trocam de parceiros pra sair da rotina...há até os que culpam o outro por não saberem amar.
E com isso vem o desprezo, nós desprezamos aqueles a quem muito amamos, aqueles de quem a gente esperava mais, ou esperava DEMAIS...e ai acontece a indiferença, a fila que anda, as substituições, trocas que se dão afim de ter as necessidades atendidas.
A gente só não entende que as necessidades mudam...e que as pessoas são capazes de atende-las desde que isso seja compartilhado...e ambos estejam de acordo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário